Alvo de críticas desde que revelou ter posicionamento político de direita, a influenciadora Jojo Todynho segue defendendo seus ideais. Em entrevista ao Portal LeoDias, a comunicadora refutou a ideia de que raça e gênero determinam o lado político em que uma pessoa deve estar.

– Por que que preto tem que ser de esquerda? Por que gay tem que ser de esquerda? Eu queria entender isso. Ninguém tem que ser de nada, cada um tem que ser do [lado] que quer – declarou.

A fala ocorre após marcas como a rede de cosméticos Avon e a de temperos Knorr encerrarem contrato com Jojo. A Knorr não explicou o motivo de o contrato não ter sido renovado. No caso da Avon, a causa seriam supostos ataques de Jojo contra a comunidade LGBTQIA+, segundo informações da coluna de Fábia Oliveira, do Metrópoles.

Ainda durante a entrevista a Leo Dias, Jojo revelou ter desistido de se candidatar nas eleições de 2026, porque não quer perder a paz. De acordo com ela, a decisão ocorreu depois de uma conversa com seu pai de consideração, João Branco, que concorreu ao cargo de vereador pelo Rio de Janeiro este ano.

– Estava conversando com o João, chegamos à conclusão que o país está muito dividido. Tudo o que eu falo, as pessoas querem tirar de contexto para encaixar na narrativa delas. Eu penso que já não tenho muita paz. Não quero perder o pouco de paz que eu tenho para brigar por uma nação que eu não vou ter valor – expôs.

Jojo ainda apontou a mudança de percepção e de tratamento das pessoas para com ela desde que se assumiu conservadora.

– Até eu começar a posicionar, eu era a melhor pessoa do mundo. Quando comecei a falar o que eu penso, virei vagabunda, bandida. Às vezes parece que sou foragida da Justiça por ser uma mulher de direita. Isso é ruindade. Porque as pessoas querem o seu posicionamento, querem a sua opinião baseada na vontade delas – observou.