Estadão afirma que “pesquisas refletem a mediocridade de Lula”

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Publicado em 11 de março de 2024, 12:43 |
Modificada em 11 de março de 2024, 12:43
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Jornal destacou que o petista tem perdido apoio até de parcelas do eleitorado que normalmente são favoráveis a ele

Em mais um editorial crítico ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), intitulado Pesquisas refletem a mediocridade de Lula, o jornal O Estado de São Paulo comentou os levantamentos recentes que indicaram quedas na avaliação do petista. Publicado neste domingo (10), o texto diz que os números atuais “mostram uma corrosão visível” da popularidade do chefe do Executivo.

Para o Estadão, os resultados indicam que Lula tem dificuldade tanto de conquistar os eleitores que o rejeitaram em 2022, quanto de satisfazer aqueles que o apoiam. O veículo ressalta que um alerta deve começar a se acender justamente em razão da queda na aprovação entre as faixas do eleitorado que seriam favoráveis ao petista.

– O governo carece de uma identidade clara e está longe de apresentar bons resultados em áreas-chave como segurança pública, educação e saúde. Em uma palavra: é medíocre – diz o jornal.

Em outro ponto do texto, o Estadão também discorre acerca do papel de Lula no acirramento da polarização no país e diz que o petista parece ter esquecido o discurso de “defesa da democracia e da união nacional” com o qual se elegeu em 2022. Como exemplo disso, o jornal cita o elogio do petista a ditaduras de esquerda da América Latina.

– Bastou um minuto de governo para Lula esquecer o espírito de frente ampla que ancorou sua vitória, concentrando suas atenções sobretudo nos devotos de sua seita, que vibra toda vez que ele hostiliza o Ocidente e os EUA e elogia as ditaduras de esquerda da América Latina – destaca.

Ao final, o texto demonstra preocupação com uma possível estratégia do petista de usar “habituais métodos eleitoreiros para tentar recuperar o apoio perdido” e diz que essa é a “fórmula clássica dos demagogos”.

– O mau presságio veio esta semana, quando, ao exaltar dados econômicos, o presidente pediu mais “liberdade” para gastar “em benefício do povo”. Eis aí a fórmula clássica dos demagogos, especialmente aqueles que sentem a popularidade escorrer por entre os dedos – finaliza.

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