Autoridades do Egito anunciaram, nesta terça-feira (18), a descoberta do túmulo do faraó Tutmés II. O achado ocorreu na região de Luxor, a cerca de 2,4 quilômetros do Vale dos Reis, em uma área conhecida como Monte Tebas.
Arqueólogos egípcios e britânicos foram responsáveis por desenterrar a tumba de Tutmés II, antigo faraó da 18ª dinastia.
Essa é considerada a maior descoberta arqueológica desde 1922, quando o túmulo real de Tutancâmon foi encontrado.
A escavação foi iniciada há cerca de três anos por uma missão arqueológica conjunta do Egito e do Reino Unido. Inicialmente, ela havia revelado um local identificado apenas como Tumba C4, que os pesquisadores acreditavam pertencer a uma das mulheres da realeza, por causa da proximidade com as tumbas da rainha Hatshepsut e das esposas do rei Tutmés III.
Segundo Mohamed Ismail Khaled, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, esta é a primeira vez que objetos funerários pertencentes a Tutmés II são encontrados.
Os pesquisadores destacaram que a tumba recém-descoberta está em mau estado de conservação devido às inundações que ocorreram logo após a morte do faraó.
A múmia de Tutmés II tinha sido encontrada no século 19, em um local conhecido como Deir el-Bahari Cachette, para onde teria sido movida séculos após seu sepultamento original. Atualmente, ela está em exibição no Museu Nacional da Civilização Egípcia, com outras múmias reais.
O governo do Egito avisou que as escavações continuarão na região para identificar se o restante do conteúdo da tumba foi levado para outro local e descobrir novos segredos que possam ajudar a entender melhor o reinado de Tutmés II. As informações são do R7, do site Aventuras na História e do Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito.
