Com doença rara, filho de Zé Vaqueiro morre aos 11 meses

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Publicado em 9 de julho de 2024, 12:18 |
Modificada em 9 de julho de 2024, 12:18
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Arthur nasceu com a chamada síndrome de Patau, que se caracteriza pela má-formação de alguns órgãos

Morreu na madrugada desta terça-feira (9), aos 11 meses de idade, o pequeno Arthur, filho do cantor Zé Vaqueiro com Ingra Soares. O bebê, que faria 1 ano no próximo dia 24 de julho, nasceu com uma rara doença genética conhecida como Síndrome de Patau, que causa problemas na formação do rosto, dos membros e dos sistemas nervoso, cardíaco e urinário.

– Deus sabe de todas as coisas, e decidiu que era hora do nosso Arthur se juntar a Ele e descansar. Agradecemos do fundo de nossos corações o amor e as orações que nosso menino recebeu enquanto estava entre nós – publicaram Zé Vaqueiro e Ingra nas redes sociais.

Assim que nasceu, Arthur precisou ficar hospitalizado, quadro que permaneceu por quase dez meses consecutivos, até que o menino recebeu alta em maio deste ano. No entanto, apenas um dia após deixar o hospital, o bebê sofreu uma parada cardíaca e voltou a ser internado. Arthur era o filho caçula de Zé Vaqueiro. Ele e a esposa têm outros dois filhos: Daniel e Nicole.

A Síndrome de Patau, doença genética com a qual o bebê nasceu, é caracterizada pela chamada trissomia do cromossomo 13, que causa diversos problemas de saúde, como má-formações no coração, no sistema nervoso, alterações na face e lábios leporinos, problemas respiratórios, entre outros.

Na prática, o que ocorre é que todo ser humano, de modo geral, possui 23 pares de cromossomos. No entanto, a Síndrome de Patau se caracteriza pela presença de um cromossomo 13 a mais, fazendo com que ele não seja um par, mas um trio, daí o nome trissomia.

– Essa falha pode ocorrer durante a divisão dos gametas [células reprodutivas] masculino ou feminino, em que em vez de os gametas irem com uma cópia de cada cromossomo, às vezes o gameta vai com uma cópia extra. Ou então há uma divisão errada durante o crescimento do embrião – aponta a geneticista Cristiana Libardi, pesquisadora da Universidade de Fortaleza (Unifor).

Por: Paulo Moura

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