A ativista indiana Licypriya Kangujam, que relatou que sua mãe teve um cordão de ouro roubado no último domingo (17), no Rio de Janeiro, um dia após ela discursar no G20 Social, cobrou o governo Lula (PT) pelo ocorrido. Em uma publicação nas redes sociais sobre o ocorrido, Kangujam disse que chegou a pedir da gestão do petista que fornecesse segurança a ela, mas que ouviu que não era necessário.
– Minha equipe de protocolo solicitou anteriormente ao departamento de comunicação do Gabinete do Presidente que fornecesse segurança para mim, mas eles garantiram que tudo estava seguro, pois o G20 seria um evento de alta segurança. Porém, eles falharam em nos fornecer quaisquer medidas de segurança para nossa proteção. Isso é muito lamentável e estamos muito decepcionadas – disse.
Ao final da postagem, a ativista indiana ainda deixou um questionamento sobre qual mensagem o Brasil deixa para o resto do mundo diante do que aconteceu com ela, mesmo diante de um esquema de segurança organizado para um evento de grande porte como o G20.
– Que mensagem o Brasil está enviando ao mundo com tal incidente em um evento de alta segurança como o G20 e a próxima COP30? – indagou.
SOBRE O OCORRIDO
Licypriya Kangujam, que integrou a comitiva do Timor Leste no G20 Social, relatou que sua mãe teve um cordão de ouro roubado no último domingo (17). Pelas redes sociais, ela disse ter ficado desapontada com o ocorrido e afirmou que ninguém fez nada após o relato do crime.
A ativista ainda publicou um vídeo no qual registrou como aconteceu o ocorrido e em que ela também mostrava a mãe, que estava bastante nervosa e chorando muito, tanto dentro da viatura da polícia quanto no local onde foi roubada.
Segundo o portal G1, a Operação Segurança Presente confirmou que foi chamada para prestar atendimento para as duas mulheres. De acordo com a polícia, as duas foram atendidas por uma equipe bilíngue e os agentes as levaram para percorrer algumas ruas do bairro, em uma viatura, na tentativa de localizar os autores do furto.
No entanto, temendo perderem o voo, as duas não quiseram ir até a Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), no Leblon, na Zona Sul da cidade, fazer o registro. Por esse motivo, o registro de ocorrência foi feito na 5ª Delegacia Policial, com o apoio de agentes da Deat. A investigação do caso segue em andamento.
No G20 Social, Kangujam havia participado no sábado (16) de uma conversa sobre a urgência por medidas para enfrentar a crise climática e o engajamento de crianças e jovens para estimular mais celeridade nessas ações.